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Língua Portuguesa

Vícios de Linguagem 7 Exemplos Para Evitar

Prof ManuelaEscrito por Prof Manuela03/07/2025Nenhum comentárioTempo de Leitura 8 Mins
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Vícios de linguagem
Vícios de linguagem
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Meninas, se tem uma coisa que a gente percebe quando começa a prestar atenção, é como a gente fala! E, falando nisso, hoje vamos desvendar um assunto que pega muita gente de jeito: os vícios de linguagem. Sabe aquelas palavras e expressões que a gente usa sem nem perceber, mas que podem atrapalhar a comunicação? Pois é, eles são mais comuns do que a gente imagina e, às vezes, a gente nem se dá conta de que está cometendo essas ‘gafes’. Mas relaxa, porque estou aqui para te dar aquela força e te mostrar como evitar os vícios de linguagem mais comuns.

A gente se comunica o tempo todo, né? Seja no trabalho, com as amigas, com a família ou até mesmo nas redes sociais. E é claro que a forma como a gente fala e escreve faz toda a diferença na hora de transmitir nossas ideias e sentimentos. Os vícios de linguagem são aquelas manias que a gente tem de usar certas palavras ou expressões de forma repetitiva, sem necessidade, e que acabam prejudicando a clareza e a fluidez da nossa fala.

Eles podem surgir por vários motivos: falta de atenção, influência da nossa região, gírias da moda, ou até mesmo por puro hábito. Mas, o importante é que, com um pouquinho de informação e prática, a gente consegue identificar esses vícios e se livrar deles, deixando nossa comunicação mais profissional e elegante.

Vamos, então, conhecer os 7 vícios de linguagem mais comuns e aprender como evitá-los?

1. ‘Tipo assim’ e ‘né’ – As Muletas da Conversa

Ah, essas duas! Elas são as queridinhas de muita gente, e confesso que, às vezes, me pego usando também! ‘Tipo assim’ e ‘né’ são muletas verbais, ou seja, palavras que a gente usa para preencher as pausas na fala, sem que elas realmente acrescentem algo à mensagem.

  • ‘Tipo assim’: É usado para introduzir uma ideia, dar um exemplo ou até mesmo para enrolar um pouco. ‘Ah, eu fui na praia, tipo assim, tava um sol incrível, sabe?’ Percebe como ele não tem utilidade nenhuma?
  • ‘Né’: Serve para concordar com algo que foi dito, ou para buscar a aprovação do interlocutor. ‘A gente precisa ir no mercado hoje, né?’

Como evitar: A consciência é o primeiro passo! Preste atenção na sua fala e tente perceber quando você usa essas expressões. No começo, pode ser difícil, mas com o tempo você vai pegando o jeito. Uma boa dica é fazer pausas estratégicas. Em vez de usar ‘tipo assim’, respire e pense na melhor forma de se expressar. E, no lugar de ‘né’, use um ‘sim’ ou ‘exatamente’ para concordar.

2. ‘Daí’, ‘Então’ e ‘Aí’ – Os Conectores Desnecessários

Essas palavras são ótimas para dar ritmo à fala, mas, quando usadas em excesso, podem soar repetitivas e até um pouco confusas. Elas servem para conectar ideias, mas, em alguns casos, a conexão já está clara e a palavra acaba sobrando.

  • ‘Daí’: Usado para indicar sequência, como se uma coisa fosse resultado da outra. ‘Eu acordei, daí tomei café, daí fui trabalhar.’
  • ‘Então’: Semelhante ao ‘daí’, também indica uma consequência ou conclusão. ‘Eu estava cansada, então fui dormir.’
  • ‘Aí’: Usado para marcar o tempo ou a sequência de eventos. ‘Cheguei em casa, aí comi, aí assisti TV.’

Como evitar: Tente reformular as frases, eliminando esses conectores desnecessários. Em vez de ‘Eu acordei, daí tomei café’, diga ‘Eu acordei e tomei café’. Use outras palavras para criar conexões, como ‘depois’, ‘em seguida’, ‘logo após’, ou simplesmente deixe a sequência implícita, sem usar nenhuma palavra de ligação.

3. ‘A gente’ – O Falso Coletivo

‘A gente’ é uma forma abreviada de ‘nós’, e não é exatamente um vício de linguagem, mas pode gerar algumas confusões. Ele é informal e muito usado na linguagem do dia a dia, mas pode soar inadequado em situações mais formais, como em uma apresentação no trabalho, por exemplo.

Como evitar: Use ‘nós’ em situações formais e ‘a gente’ em conversas informais. E, atenção: o verbo deve sempre concordar com o pronome. Se você usa ‘a gente’, o verbo deve ficar no plural, como em ‘A gente vamos’ (errado) e ‘A gente vai’ (certo).

4. ‘Tá’ e suas Variações – A Preguiça de Concordar

Assim como ‘né’, ‘tá’ é usado para concordar com algo, mas de forma mais informal e abreviada. ‘Tá bom’, ‘tá certo’, ‘tá legal’ são variações que expressam aprovação ou concordância.

Como evitar: Em situações informais, tudo bem usar ‘tá’. Mas, em ambientes mais formais, prefira expressões como ‘sim’, ‘concordo’, ‘estou de acordo’, ‘perfeitamente’.

5. Pleonasmos – A Repetição Desnecessária

Pleonasmo é a repetição de uma ideia, como se estivéssemos reforçando o que já foi dito. Às vezes, a gente nem percebe que está repetindo algo, mas isso pode tornar a fala cansativa e desnecessária.

  • Exemplos: ‘Subir para cima’, ‘descer para baixo’, ‘entrar para dentro’, ‘sair para fora’, ‘hemorragia de sangue’.

Como evitar: Preste atenção nas palavras que você usa e tente identificar se não há repetições. Se a palavra já indica a direção ou a ação, não precisa de outra palavra para reforçar.

6. Barbarismos – A Pronúncia Errada

Barbarismo é o uso de palavras de forma errada, seja na pronúncia, na grafia ou na flexão. Esse vício de linguagem pode comprometer a credibilidade e a clareza da sua fala.

  • Exemplos: ‘Mortandela’ (o correto é ‘mortadela’), ‘probrema’ (o correto é ‘problema’), ‘menas’ (o correto é ‘menos’).

Como evitar: Leia bastante para ampliar seu vocabulário e aprender a grafia correta das palavras. Consulte o dicionário sempre que tiver dúvidas. Preste atenção na pronúncia das palavras e evite gírias e expressões informais em situações que exigem mais formalidade.

7. Solecismos – A Falta de Concordância

Solecismo é a quebra das regras de concordância verbal e nominal, ou seja, quando o verbo ou o adjetivo não concordam com o sujeito ou o substantivo.

  • Exemplos: ‘Precisa-se de funcionários’ (o correto é ‘Precisam-se de funcionários’), ‘Eu vi ela’ (o correto é ‘Eu a vi’), ‘As criança brincou’ (o correto é ‘As crianças brincaram’).

Como evitar: Revise sempre seus textos e preste atenção na concordância. Se tiver dúvidas, consulte as regras gramaticais ou peça ajuda para alguém que domine a língua portuguesa.

Dicas Práticas Para Eliminar os Vícios de Linguagem

Agora que você já conhece os principais vícios de linguagem, vamos às dicas práticas para eliminá-los de vez da sua fala:

  • Autoconhecimento: Preste atenção na sua fala e identifique quais vícios de linguagem você mais usa. Grave sua voz ou peça para alguém te ouvir e te dar um feedback.
  • Amplie seu vocabulário: Quanto mais palavras você conhecer, mais fácil será variar a sua fala e evitar repetições. Leia livros, revistas, jornais e explore diferentes tipos de textos.
  • Fuja das gírias: As gírias são ótimas para a linguagem informal, mas podem comprometer a sua comunicação em ambientes profissionais. Evite usá-las em excesso e prefira palavras mais formais e adequadas ao contexto.
  • Faça pausas: Em vez de usar ‘tipo assim’ ou ‘né’ para preencher as pausas, faça uma pausa de verdade. Respire fundo e organize suas ideias antes de falar.
  • Reescreva suas frases: Se você perceber que usou algum vício de linguagem, reformule a frase. Experimente diferentes formas de se expressar e escolha a que for mais clara e direta.
  • Peça ajuda: Se tiver dúvidas sobre a grafia ou o uso de alguma palavra, consulte o dicionário ou peça ajuda para alguém que domine a língua portuguesa.
  • Pratique: A prática leva à perfeição. Quanto mais você praticar, mais fácil será identificar e evitar os vícios de linguagem. Converse com pessoas diferentes, participe de debates e apresentações, e aproveite cada oportunidade para aprimorar sua comunicação.

E lembre-se: a comunicação é uma ferramenta poderosa. Ao dominar a linguagem, você se torna mais confiante, persuasiva e capaz de alcançar seus objetivos. Então, bora colocar essas dicas em prática e arrasar na comunicação!

FAQ – Perguntas Frequentes Sobre Vícios de Linguagem

Para te ajudar ainda mais, preparei um FAQ com as perguntas mais comuns sobre vícios de linguagem. Confira:

  1. Por que é importante evitar vícios de linguagem? Os vícios de linguagem prejudicam a clareza e a fluidez da comunicação, tornando a fala cansativa e repetitiva. Além disso, eles podem comprometer a credibilidade e a imagem de quem fala.
  2. Como saber quais são os meus vícios de linguagem? A melhor forma é prestar atenção na sua fala e pedir para alguém te ouvir e te dar um feedback. Você também pode gravar sua voz e analisar suas falas.
  3. É possível eliminar os vícios de linguagem? Sim! Com autoconhecimento, prática e as dicas que dei aqui, é possível eliminar os vícios de linguagem e aprimorar sua comunicação.
  4. Quais são os benefícios de uma boa comunicação? Uma boa comunicação aumenta a confiança, a persuasão, e a capacidade de alcançar seus objetivos. Além disso, ela melhora seus relacionamentos pessoais e profissionais.
  5. Onde posso encontrar mais informações sobre vícios de linguagem? Existem muitos livros, sites e cursos sobre o assunto. Você pode pesquisar na internet, consultar dicionários e gramáticas, e buscar a orientação de professores e especialistas em língua portuguesa.

Prof Manuela

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