E aí, galera! Tudo beleza? Hoje a gente vai falar de um bicho-papão pra muita gente: o famoso texto dissertativo-argumentativo! Aquele que aparece no Enem, nos vestibulares, em alguns concursos… Parece um monstro de sete cabeças, né? Mas ó, pode ficar tranquilo(a) que eu tô aqui pra descomplicar tudo e te mostrar que é mais fácil do que você imagina. Bora desmistificar isso?
Então, o que é essa tal de dissertação argumentativa? Pensa assim: é tipo uma conversa onde você vai apresentar um assunto (essa é a parte ‘dissertativa’, de dissertar, explicar) e depois você vai dar a sua opinião sobre esse assunto, tentando convencer quem tá lendo que a sua ideia é boa (essa é a parte ‘argumentativa’, de argumentar, defender um ponto de vista). Pra ficar mais claro, imagine que você tá conversando com um amigo e quer convencer ele a assistir um filme que você amou. Você primeiro explica do que o filme trata (disserta) e depois você lista todos os motivos pelos quais ele deveria assistir (argumenta). Pegou a ideia? Agora, a estrutura! Basicamente, ele tem três partes, tipo um sanduíche: 1. Introdução (o pão de cima): É onde você apresenta o tema pro leitor e mostra qual é a sua ideia principal, a sua ‘tese’. Tipo, se o tema é ‘internet e jovens’, você pode começar falando do impacto da internet na vida dos adolescentes e já adiantar se você acha que é mais positivo ou negativo, ou os dois. É o seu ‘cartão de visitas’ do texto. 2. Desenvolvimento (o recheio, a parte mais gostosa): Aqui é onde você ‘desce a lenha’ e apresenta seus argumentos pra convencer a galera. Geralmente, são 2 ou 3 parágrafos, e cada um deles vai ter um argumento diferente pra defender sua tese. Por exemplo, se na introdução você disse que a internet pode ser ruim pros jovens, num parágrafo de desenvolvimento você pode falar sobre o cyberbullying, em outro sobre a dependência digital, e em cada um deles você explica por que isso é um problema, dá exemplos, talvez cite um dado que você saiba. O importante é linkar tudo com a sua ideia principal. Usa dados, exemplos do dia a dia, fala de fatos históricos, cita alguém famoso… vale tudo pra deixar seu argumento mais forte! 3. Conclusão (o pão de baixo): É a hora de amarrar tudo! Você retoma a sua ideia principal (a tese da introdução) de um jeito diferente, resume os argumentos que você usou e, se for pro Enem, tem que propor uma ‘solução’ ou uma ‘intervenção’ pro problema que você discutiu. Tipo, se você falou do vício em celular, na conclusão você pode sugerir que as escolas promovam mais atividades ao ar livre pra diminuir o tempo de tela. É o seu ‘gran finale’! E umas dicas de ouro pra você se dar bem: Seja claro e objetivo: Nada de enrolar! Vá direto ao ponto. Use vocabulário variado: Pra não ficar repetitivo, sabe? Conectivos são seus amigos: Palavras como ‘além disso’, ‘contudo’, ‘portanto’, ‘porém’ ajudam a ligar as ideias e deixam o texto fluir. Leia muito: Ajuda a ter mais repertório e a escrever melhor. Pratique: Escreva, reescreva, peça pra alguém ler. É a melhor forma de melhorar!
Então, é isso, pessoal! Viu como o texto dissertativo-argumentativo não é esse bicho-papão todo? Com um pouco de organização, treino e entendendo a estrutura, você consegue tirar de letra e mandar super bem. Não desanima se não sair perfeito de primeira, a prática leva à perfeição! Comece a treinar hoje mesmo e me conta aqui nos comentários o que você achou dessa dica! Um beijo e até a próxima!