E aí, galera! Tudo beleza? Quem nunca pegou um livro, um roteiro ou até mesmo leu um post no zap e ficou meio perdido no meio de um diálogo? Tipo, “quem tá falando o quê aqui?”. É super comum, viu! Parece um bicho de sete cabeças, mas juro pra vocês que não é! Hoje a gente vai descomplicar a pontuação nos diálogos de um jeito tão fácil que você nunca mais vai se enrolar. Vem comigo!
Bora lá, pessoal! Pra começar, a gente tem dois jeitos principais de mostrar que alguém tá falando no texto: o famoso travessão e as aspas. O Travessão (—): O nosso melhor amigo na conversa direta Imagina que você tá escrevendo uma história e o personagem vai falar. O travessão é tipo a plaquinha ‘Ei, tô falando aqui!’. Exemplo 1: — Oi, tudo bem? — perguntou Maria. — Tudo sim, Maria! E você? — respondeu João. Tá vendo? Cada fala de um personagem novo começa com um travessão. Se a fala continua depois de uma interrupção (tipo ‘perguntou Maria’), a gente usa outro travessão pra fechar a fala e depois continua a frase. Exemplo 2 (Com interrupção): — Adoro esse lugar — disse Pedro, olhando em volta. — É muito tranquilo. Repara que o primeiro travessão abre a fala, o segundo separa a fala do que o Pedro fez (olhou em volta) e o terceiro fecha a continuação da fala. Moleza, né? As Aspas (” “): Pra citar ou pra dar aquela indireta (quase) As aspas são mais usadas quando você vai citar algo que alguém disse, mas não é um diálogo corrido. Ou quando você tá contando o que alguém falou sem ser a fala exata (o tal do discurso indireto). Exemplo 1 (Citação direta): Ele afirmou: “Nunca mais farei isso!”. (Aqui a fala está dentro da sua frase, é uma citação curta ou pontual) Exemplo 2 (Discurso Indireto Livre): João disse que “não iria ao cinema hoje”. (Essa é uma forma mais leve de citar, sem o travessão, mantendo a fala exata dentro do seu texto). Dica de ouro: Em livros e roteiros, o travessão é o rei dos diálogos. As aspas aparecem mais em textos jornalísticos, acadêmicos ou pra destacar uma frase dentro de um parágrafo. Pontos Finais (.), Exclamação (!) e Interrogação (?) nos Diálogos Aqui é simples: a pontuação da fala vai DENTRO do travessão ou das aspas. Exemplo: — Você vem amanhã? — perguntou ela. (A interrogação tá dentro do travessão). — Claro que sim! — exclamou ele. (A exclamação tá dentro). — Não sei. — ele respondeu. (O ponto final tá dentro). Se a frase que ‘explica’ quem tá falando (tipo ‘perguntou ela’) vier logo depois e não for uma nova frase, a gente usa vírgula ANTES do travessão que fecha a fala. Exemplo: — Vou sair agora —, disse Paula. (Vírgula antes do segundo travessão). Mas se a fala terminar e depois vir um novo verbo de elocução, aí pode ser ponto final. — Não vou. Ele balançou a cabeça. (Aqui são duas frases separadas). Vírgula (,) no Diálogo Além do que já falei ali em cima (antes do segundo travessão quando a frase continua), a vírgula funciona normal dentro da fala, tipo pra separar itens, um vocativo, etc. Exemplo: — Oi, Maria, tudo bem com você? — perguntou ele. — Sim, está tudo ótimo, obrigada. — respondeu ela. Recapitulando pra não esquecer: Travessão (—): Início de fala nova e pra separar a fala da narração. Aspas (” “): Citações diretas ou quando não é um diálogo corrido, mas uma fala específica. Pontuação final (., !, ?): SEMPRE DENTRO do travessão ou aspas. Vírgula (, ): Pra separar a fala da narração quando a frase continua. A ideia é deixar claro quem tá falando e o que tá acontecendo. Parece um monte de regra, mas na prática, é bem intuitivo. É como organizar uma conversa no papel!
Viu só como não é um bicho de sete cabeças? A pontuação nos diálogos serve pra deixar a leitura fluida, pra gente entender direitinho quem tá falando o quê e qual o tom da conversa. É tipo o GPS da sua leitura! Quanto mais você ler e prestar atenção em como os autores usam, mais fácil vai ficar pra você também. Pratique bastante, escreva suas próprias conversas e me conta aqui nos comentários se esse vídeo te ajudou! Um beijo e até a próxima!
